sábado, 18 de setembro de 2010

Quincas Bena D’água

Quincas Bena D’água e a Hipocrisia Burguesa

A morte e a morte de Quincas Bena D’água, relata a historia de Joaquin Soares da Cunha, morador da Bahia, de boa família e exemplar funcionário que depois de aposentado se cansa dessa vida burguesa, cheio de regras e parte para ser um legitimo boêmio adorado por cachaceiros, jogadores, prostitutas, etc ( 1ª morte ).

A família de Quincas era muito “careta”, e tinha um preconceito e o tratavam como marginal, e quando ele foi encontrado morto com o dedão do pé escapando por um buraco na meio furada e “sozinho”. Finalmente monio e vergonha da família. A partir daí começaram em pensar de que forma poderia ser o enterro sem chamar muita atenção, pois não queriam que a sociedade de classe alta visse um “ cachaceiro como um parente. Vanda ( filha ) interveio, e conseguiu que fizesse um velório digno, por que se sentia frustrada por não retira-lo do álcool ( fato dramático ).

A visita dos amigos de Quincas ao velório foi um momento engraçado, pois a família deixou eles cuidando do corpo, mas irresponsavelmente, pensando que ele estivesse consciente, começaram a dar bebida e tirar a roupa nova (se apoderando) e o levaram com sua amante para um passeio de barco, comemorar seu aniversario, e um descuido foi fatal para que Quincas caísse no mar e sumisse ( 2ª morte ).

Essa narração de Jorge Amado que foi elogiado até por Vínicios de Moraes, têm uma linguagem simples, mostra discretamente uma violêngio ( preconceito ) que o personagem principal sofre, a Bahia sempre vela e garante uma forte critica a vida burguesa.


Grupo: Diego Guilherme Klein Spitz

Pedro Gil dos Santos

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