RESENHA DE APESAR DE VOCÊ (Luan Sancho e Caroline Blaudt – 3º ano)
A música escolhida é “Apesar de você”, de Chico Buarque, criada no contexto da ditadura militar e dirigida ao presidente Médici, na época ditador. Chico e muitos outros compositores da época eram extremamente engajados no sentido de questionar a ditadura.
Segundo Chico Buarque, a letra foi enviada aos censores da época com a certeza de que seria vetada. Apesar disso, passou e foi gravada. Algo muito interessante na letra, como de diversas outras, é que se for lida com precisão é algo totalmente diferente do que queria dizer.
Na época em que a ditadura estava em vigor (1964-1985), a censura era de extremo rigor e os compositores, mesmo sofrendo várias perseguições, por parte do governo, foram extremamente corajosos ao questionar e criticar o poder ditatorial. Foram de extrema importância e até hoje são reconhecidos na sociedade.
ACORDA, AMOR - O RETRATO DE UM PESADELO (Aline Corrêa e Rafaela Mozer – 3ºano)
Os anos de 1964 a 1985 trazem à tona lembranças de uma época marcada pela dor de um povo que viu seu país ser transformado em uma ditadura. Durante este período, a crueldade foi uma constante nas ações de repressão praticadas pelo governo militar. Mas nem mesmo os cruéis atos militares ou a censura foram capazes de impedir a criação de músicas que hoje são uma espécie de retrato dos anos de chumbo.
A música Acorda amor, de Chico Buarque é um dos muitos exemplos de protesto contra o regime ditatorial. De forma bastante peculiar, o compositor vai descrevendo a ditadura como um pesadelo para o qual grande parte da sociedade estava alheia. O trecho “acorda, amor / não é mais pesadelo nada (…)” é um nítido alerta à sociedade para que a mesma acorde e veja que a ditadura é uma realidade vivida por muitos da forma mais cruel. Podemos também citar o seguinte verso: “não discuta à toa, não reclame”, que mostra claramente a repressão que oprimia o povo.
Enfim, toda a música é um claro e veemente protesto contra o governo militar. Acorda, Amor é uma das muitas lembranças de um período negro da história brasileira. Mas as imagens que são evocadas em nossa mente ao ouvir a letra são um tributo à memória daqueles que sofreram e morreram na luta por um Brasil livre da opressão ditatorial.
O Cálice que calou a arte brasileira (Amanda Mozer e Michelle Eller – 3ºano)
A música Cálice, de Chico Buarque e Gilberto Gil, conseguiu retratar o que se passava na ditadura militar sem parar na censura feita na época. É como se ela falasse sobre o cálice de Cristo, mas na verdade era o “cale-se” de calar-se, de não poder se expressar. Quando aparece na letra o verso “de vinho tinto de sangue”, é interessante notar que era derramado muito sangue devido à repressão.
A música ainda diz: “como é difícil acordar calado” e, mesmo assim, o governo nem percebeu do que a música falava. Em toda a letra podemos perceber que o eu-lírico estava contestando o que estava acontecendo na época, mas é como se estivesse confessando seus pecados a Deus.
A letra em si foi muito bem escrita, até porque naquele momento, mesmo com a censura, não era certo se calar em meio a tanta crueldade, a tanta falta de inteligência de um governo que só atrapalhou a ascensão da arte, em seu sentido total, de um povo brilhante.
A música escolhida é “Apesar de você”, de Chico Buarque, criada no contexto da ditadura militar e dirigida ao presidente Médici, na época ditador. Chico e muitos outros compositores da época eram extremamente engajados no sentido de questionar a ditadura.
Segundo Chico Buarque, a letra foi enviada aos censores da época com a certeza de que seria vetada. Apesar disso, passou e foi gravada. Algo muito interessante na letra, como de diversas outras, é que se for lida com precisão é algo totalmente diferente do que queria dizer.
Na época em que a ditadura estava em vigor (1964-1985), a censura era de extremo rigor e os compositores, mesmo sofrendo várias perseguições, por parte do governo, foram extremamente corajosos ao questionar e criticar o poder ditatorial. Foram de extrema importância e até hoje são reconhecidos na sociedade.
ACORDA, AMOR - O RETRATO DE UM PESADELO (Aline Corrêa e Rafaela Mozer – 3ºano)
Os anos de 1964 a 1985 trazem à tona lembranças de uma época marcada pela dor de um povo que viu seu país ser transformado em uma ditadura. Durante este período, a crueldade foi uma constante nas ações de repressão praticadas pelo governo militar. Mas nem mesmo os cruéis atos militares ou a censura foram capazes de impedir a criação de músicas que hoje são uma espécie de retrato dos anos de chumbo.
A música Acorda amor, de Chico Buarque é um dos muitos exemplos de protesto contra o regime ditatorial. De forma bastante peculiar, o compositor vai descrevendo a ditadura como um pesadelo para o qual grande parte da sociedade estava alheia. O trecho “acorda, amor / não é mais pesadelo nada (…)” é um nítido alerta à sociedade para que a mesma acorde e veja que a ditadura é uma realidade vivida por muitos da forma mais cruel. Podemos também citar o seguinte verso: “não discuta à toa, não reclame”, que mostra claramente a repressão que oprimia o povo.
Enfim, toda a música é um claro e veemente protesto contra o governo militar. Acorda, Amor é uma das muitas lembranças de um período negro da história brasileira. Mas as imagens que são evocadas em nossa mente ao ouvir a letra são um tributo à memória daqueles que sofreram e morreram na luta por um Brasil livre da opressão ditatorial.
O Cálice que calou a arte brasileira (Amanda Mozer e Michelle Eller – 3ºano)
A música Cálice, de Chico Buarque e Gilberto Gil, conseguiu retratar o que se passava na ditadura militar sem parar na censura feita na época. É como se ela falasse sobre o cálice de Cristo, mas na verdade era o “cale-se” de calar-se, de não poder se expressar. Quando aparece na letra o verso “de vinho tinto de sangue”, é interessante notar que era derramado muito sangue devido à repressão.
A música ainda diz: “como é difícil acordar calado” e, mesmo assim, o governo nem percebeu do que a música falava. Em toda a letra podemos perceber que o eu-lírico estava contestando o que estava acontecendo na época, mas é como se estivesse confessando seus pecados a Deus.
A letra em si foi muito bem escrita, até porque naquele momento, mesmo com a censura, não era certo se calar em meio a tanta crueldade, a tanta falta de inteligência de um governo que só atrapalhou a ascensão da arte, em seu sentido total, de um povo brilhante.
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